Mini-islands
Netherlands-based Art Director Rosa de Jong creates little floating islands that hang between two panes of glass, secured with thin wires. The islands are made of bark of a cork tree, two dutch twigs, cardboard, woodlandscenics modeling foliage and thread.
Felix, M. & J. Mercier.
Compositions for Silk Damask & Other Fabrics (homage to Morton Feldman)
Though we know little about the person who composed it (“J. Mercier,” seemingly a student in the 4th-year class of one “Professeur M. Felix”), Cahier de Théorie 4e Année 3e offers a rich window into the world of industrial fabric design in turn-of-the-century Lyon
The folio-size graph-paper notebook contains page after page of sketches and patterns for elegant fabrics accompanied by 74 fabric swatches and the student-designer’s painstaking notes in a careful hand.
Source: the now defunct Recto/Verso Blog
Bonus:
The shifting landscapes of Mark Rothko’s 1969 works
Happy New Year
Ad Reinhardt
“Twelve Rules for a New Academy” 1957
1. No texture.
2. No brushwork or calligraphy.
3. No sketching or drawing.
4. No forms.
5. No design.
6. No colors.
7. No light.
8. No space.
9. No time.
10. No size or scale.
11. No movement.
12. No object, no subject, no matter. No symbols, images or signs.
via/formidable mag
via.darksilenceinsuburbia :
Self Portrait of You + Me (Signoret) , 2008
© Collection Lambert / Douglas
célan escreveu em alemão, a língua de sua mãe - e também a língua daqueles que o levaram para o campo. seus poemas não foram feitos para ser lidos em voz alta - em vários dele, inclusive faz de tudo para que isso se torne impossível.
quando você lê um deles, com qual voz você o escuta na sua cabeça? com a de sua mãe ou de seus raptores?
oxane :
Yin Ling 尹齡 Hsu 許Followshare my stinking life with you
porque como o bergson diz, a gente só pode afirmar a necessidade de uma coias ter acontecido *depois* que ela já aconteceu, em retrospecto. ou seja: a necessidade é a contação de uma história. é narrativa
quando o george clarke grita, em dream house, “I want to dream”, I felt that. um grito que quebra a ordem do dia.
o acaso é o único ser absoluto, isto é, sem o qual nada mais pode ser concebido: não é que as coisas não aconteçam por motivos ou que não haja leis naturais, como as da física. não é relativismo. é que apenas *acontece* que essas leis sejam assim e não de outra maneira; mas é absolutamente necessário que elas sejam contingentes. não há nenhuma resposta para a questão fundamental da metafísica: por que há algo ao invés de nada? tudo poderia simplesmente não ser. e, no entanto, estamos aqui, sem nenhum motivo para isso. um lance de dados jamais abolirá o acaso.
é por isso que se dizer “este mundo”, não porque há, de fato, outro mundo, outros mundos como na cosmologia cristã ou nos universos de sci-fi e fantasia. mas porque este é apenas um dos mundos possíveis, que acabou por ser desse jeito sem nenhuma razão particular. não havendo necessidade para que as coisas sejam do jeito que são, podemos olhá-las como que desde fora. perceber que poderia não haver nada ao invés de algo, mas que há por causa da contingência, nos permite olhar para nós desde o nada. dessa perspectiva, toda nossa vida então se torna apenas uma dentre tantas vidas possíveis, mundos possíveis, que caiu que foi realizada, mas nada mais do que isso. é o que nos permite enxergar a realidade como uma ficção sortuda. eu lembro quando eu era menor e lia senhor dos anéis, nárnia, fantasia, e havia momentos nos quais aqueles mundos eram tão - ou mais - reais quanto esse; eu só percebo isso hoje, mas aquela foi a minha maior experiência metafísica. por isso os escritores sempre foram perseguidos junto com os filósofos, pois é apenas deles que essa visão desde fora pode vir, que é o que nos permite gritar como george clarke e quebrar a ordem do dia, das coisas como elas são.
eu penso muito nos despossuídos da le guin então. eu tenho que reler esse livro, vou fazer isso depois que acabar o zhuangzi. sentir a realidade utópica de anarres é muito perigoso para o modo como as coisas estão estabelecidas nesse mundo; por isso as distopias são tão inofensivas - é a utopia que tem o poder da transformação.
pra mim é isso que significa gritar “I want to dream”, afirmar essa contingência absoluta e que é apenas por acaso que o mundo existe; que nossos sonhos tem tanta necessidade quanto ele.
eu quero sonhar
as vezes a vida realmente parece só uma lenta e longa caminhada em direção ao abismo, lol
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